quinta-feira, 5 de julho de 2012

o amor não se ganha, conquista-se.

Este verão vou fazer de tudo para ir à praia. Faz-me bem apanhar sol nas pernas e deixar que a alma respire por completo depois de uma ano tão cheio de emoções como este. Preciso muito desta paz de espírito dentro de mim, que comprove que valeu a espera de cada dia de frio, de chuva, e quase de neve que houve este ano para depois ser assim compensada. E sobretudo depois de todos os desgostos, de todas as descobertas, de todas as aventuras, da nova rotina, e o mais importante, da perca das pessoas que mais amava.  Isso mesmo, este ano as minhas amizades ficaram todas trocados, tiveram muitos altos e baixos, mas o maior desgosto foi ver a rapariga doce que eu tanto amava ir embora, escorregar pelos meus dedos, ela simplesmente mudou(-se), ela quis fazer uma actualização da sua vida pessoal e isso custou-lhe perder um ano da sua vida escolar e lentamente perder-me. Ela foi embora, foi a sua escolha e eu simplesmente aceitei-a, não a podia obrigar a ficar comigo, não podia, mas todos os dias eu penso nela, onde estará, com quem estará, o que está a fazer, se está bem, se está mal, se lembra-se de mim nalguns dias, tudo. Ela foi das pessoas mais importantes para mim, e eu devo-lhe o mundo. E eu espero que ela saiba que mesmo eu não estando presente, se qualquer idiota lhe partir o coração eu vou estar cá, vou estar cá para ela me ligar às duas ou as três da manhã a chorar por amor, e eu vou disser-lhe que são ambos idiotas, por ele ser um idiota e ela apaixonar-se por esse idiota, e que esse idiota ainda é mais idiota por não ver a belíssima rapariga que tem a seu lado. Se ainda a amo? todos os dias da minha vida, mas eu sei que ela sabe isso, eu sei que sim, isso nunca mudou.

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