sexta-feira, 14 de junho de 2013

pés na areia, olhos no céu.

Tudo retorna para o ponto de partida. A minha escrita depende das minhas desilusões e da minha dor na alma, é a única maneira de conseguir escrever. Então parece que tenho sempre de optar, ou escolho a felicidade e não consigo expressar uma palavra, ou escolho as palavras e vivo com a dor no coração.
Parece que as minhas palavras dependiam meramente dele, e até que ponto é que foi amor? Deixou de ser amor no momento em que eu passei a amar mais as nossas memórias do que ele próprio. Se ele nunca tivesse-se afastado por esta altura o sentimento era o mesmo. Volta tudo à um ano atrás, a mesma desilusão, a mesma estação, como eu odeio profundamente o meu verão.


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